XANGÔ - A FORÇA E EQUILÍBRIO

XANGÔ - A FORÇA E EQUILÍBRIO

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

DISCIPLINA E AUTOCONHECIMENTO

sombra

  “FÉ, DISCIPLINA e ORGANIZAÇÃO:

É o trinômio inseparável e imprescindível para a manutenção de um Terreiro Umbandista.
A ausência do mesmo faz parecer qualquer instituição desajustada ou, se tal não chegue a ocasionar, permite-lhe existência estéril.
        
Pela FÉ, após sofrimentos inexplicáveis aparentemente e suavizados pelas mirongas dos guias espirituais, acordamos e passamos a dar nossa parcela de cooperação aos novos amigos do astral, a quem dedicamos fé e confiança.
      
A DISCIPLINA nos é imposta pela ritualística metodizada, ordenada e fundamentada.

A Umbanda tem segredos (mirongas), mas estes são fundamentados em motivos e razões.

Assim disciplinados conscientemente, constituindo os elos de uma corrente mediúnica, base essencial à eficácia de qualquer trabalho espiritual, permite-se um ambiente harmonioso, um ambiente propício à presença de Guias integrados à Umbanda e em condições de serem recebidas as orientações que imprimirão a organização necessária.
       
Organizada a corrente mediúnica, com seus elos perfeitamente justapostos, a organização material (sede, diretoria, manutenção, assistência social e outras atividades), será uma conseqüência natural.

Sem competição entre os elos, tentativas de interesses escusos e falta de cooperação, o grupo permanecerá e evoluirá, bastando orar e vigiar.

Vigiar para impedir o surgimento de brechas trazidas pelos vícios espirituais, tais como: o egoísmo, o orgulho, a soberba, a cólera, o ódio, a vingança, a vaidade, o ciúme, a rivalidade mesquinha oriunda da inveja e da ingratidão.
       
Orar, com pensamentos positivos, mantendo-se a coesão dos pilares do Templo, permitindo a eclosão das exaltadas virtudes, tais como: o amor ao próximo, a caridade, a humildade, a fraternidade, a justiça.
      
Nada mais a ser acrescido, pois o resto consistirá de pequenos temperos que não irão modificar o sabor de sua originalidade. “


Saravá.





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