XANGÔ - A FORÇA E EQUILÍBRIO

XANGÔ - A FORÇA E EQUILÍBRIO

terça-feira, 5 de novembro de 2013

DISCIPLINA E HIERARQUIA NA UMBANDA

DISCIPLINA

Umbanda é Magia – e magia não é privilégio de ninguém. Magia é a arte de manipular a natureza, criando campos de força. E é exatamente isso que fazem os Guias nos terreiros de Umbanda. Mas para que todo esse campo de força funcione é preciso que haja entendimento em dois elementos: Disciplina e Hierarquia.

A hierarquia na Umbanda é respeitadíssima por todos os participantes. O DIRETOR  Espiritual dita as regras e a filosofia da Casa,  auxiliares diretos, como o Cambono Chefe, cuidam da gira e dos médiuns, e os curimbeiros cuidam da harmonia  do tambor  no terreiro.

Sobre a obediência à hierarquia o Caboclo Sete Encruzilhadas disse: “Quem não sabe obedecer, jamais poderá mandar”.

Este conjunto de respeito forma a união e a integridade mágica da casa espiritualista de Umbanda. Sem disciplina rígida e séria uma Casa de Umbanda não prossegue seu trabalho sob os auspícios da Espiritualidade Superior.

O que parece, às vezes, exagero do Dirigente no sentido da manutenção da disciplina, do respeito ao terreiro e aos Guias, do respeito à hierarquia constituída, da não permissão de fofocas ou conversas fúteis, constitui-se, na verdade, no grande pára-raio ou entrave à entrada de espíritos obsessores, zombeteiros, mistificadores que, em nome de uma suposta caridade sentimentalóide e adocicada, atuam criando confusões, brigas, desentendimentos, desânimos e queda da Casa Umbandista. 

Todo cuidado é pouco. Não importa que agrade ou desagrade. 

Quem tem espírito de amor e busca um Terreiro sério, e a verdadeira espiritualidade que conduz à evolução, compreende, adere.
Caso contrário, é melhor que fique de fora da corrente, pois o orgulho, a vaidade e a ignorância são instrumentos nas mãos dos inimigos invisíveis para a produção de parada ou desmoralização de um Grupo Espiritualista.


Pois como já dizia André Luiz, pelo médium Chico Xavier: “Caridade sem disciplina é perda de tempo”.

Saravá.

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