XANGÔ - A FORÇA E EQUILÍBRIO

XANGÔ - A FORÇA E EQUILÍBRIO

sábado, 9 de novembro de 2013

O FABULOSO PODER DAS ERVAS

ERVAS  E SEUS PODERES


SEGREDO DAS FOLHAS

As folhas,as ervas,as plantas,tem o poder de curar ou matar, fica a critério de cada um , apoiado na Lei do “Livre Arbítrio” e a consciência apoiado na Lei do “Retorno”, fato daqueles que utilizam as faculdades botânicas e mágicas para fazer o mal,sem duvida alguma terão que defrontar com as conseqüências de seus atos. As ervas, devem ser usadas de três formas diferentes: -efeito medicinal - efeito litúrgico - efeito ritualístico.

Sempre se ouviu as maravilhas que as ervas podem fazer ou também os malefícios que podem causar, mostrando assim o seu fabuloso poder sobre nós.


As Ervas tem muitas coisas em comum, uma delas é que sua vitalidade na parte fora da terra (folhas ou ramos folhados) que não passam de um ano humano. Logo fácil perceber que sua concentração de força deve ser densa para produzir e efetuar seu papel na Natureza.


Esta concentração de força em suas partes aéreas é que estão armazenados os segredos de muitas curas e benefícios ao homem, como também a morte e malefícios; uma vez que a natureza esta longe de sentimentalismo humano e sua energia reinante é sempre dual.

Dentro de cada erva(sem exceção)existe uma substância química capaz de produzir algo em alguma coisa(parece redundância, mas não é!). os animais pelo instinto forte a que são dotados as usam com limitações. No entanto o homem com sua inteligência lógica, aprendeu a usá-las de diversas formas. 

A cicuta é um veneno poderoso, mas também é um remédio excelente! Onde esta a diferença? Na dosagem e manipulação da erva. E assim é com todas, dependendo da manipulação, extraímos benefícios ou malefícios para nossa vida.

Levando isso para a Umbanda. 

Sempre ouvimos os Guias receitarem ervas para, banhos, defumações, chás, inalações, emplastro, mastigação, “batimento de folhas”, patuás..............


ERVAS/ RITUALÍSTICA
E o efeito curativo ou vibracional de cada uma destas ervas, vem sendo passado em gerações do Divino plano para o plano Humano, como também do Humano para o Humano. 

Bem já sabemos agora que estas ervas tem cada uma sua função dual e quando bem manipulada ajuda o filho de fé, e também sabemos de sua capacidade de condensar suas substancias em grande quantidade, mas por curto espaço de tempo (diferentemente das plantas de tronco lenhoso).

Logo fácil de perceber que quando retiramos a erva de sua raiz, sua substância tende a se perder mais rápido ainda e se for desidratada, mais ainda e se for fervida, mais ainda.

Então se colhermos uma erva, secá-la e ferve-la, não rada de sua substância benfazeja?

Eis a questão! 
Dependerá de como se continuará sua manipulação.
A colheita da erva deverá obedecer uma fase lunar, se for secá-la, sempre na sombra nunca no sol, e ao ferver para o uso, sempre ferver a água e colocar a erva com algo a tampar a evaporação por 30 minutos, isso evita que grande parte das substâncias se perca na evaporação.

Esta “receita” ou “dica” é apenas para um referencia. Pois vemos muita coisa sem propósito na utilização de ervas para fins mágico-terapeuta. Tais como: “ervas” compradas em caixinha, ervas sendo cozidas, quantidades indiscriminadas, sendo usadas de forma aleatória, sendo colhidas fora da lua “boa” etc... 

Mas então as ervas compradas nos erveiros não servem? 
Sim, servem. Mas primeiro deve-se fazer um vinculo de confiança com o Erveiro a titulo de não comprar “erva de bicho por erva daninha”, mesmo que ele não cultive e colha de forma correta, ainda assim a Erva mantém boa parte de seu principio ativo; podendo ser perfeitamente usada na mágia-terapêutica.

E as ervas desidratadas(secas). Mantém suas propriedades? 
Sim, mas em escala muito menor(quanto mais frescas, mais principio ativo).

Então porque usar ervas desidratadas(secas)?
Por vários motivos. Por questão de não ter acesso a ervas frescas, por ser mais fácil acondicioná-las por mais tempo e usá-las com mais “Urgência”, como também por fatores culturais. 

Por muito tempo a manipulação de ervas era tido como sendo Bruxaria ou coisa do gênero, sempre remetendo ao mal, com a desidratação da erva era mais fácil estocar e corria menos risco na sua manipulação; hoje não tememos por tais conceitos, mas a cultura fica impregnado por centenas de anos no inconsciente humano. 

Mas a erva seca tem o mesmo poder de cura que a erva fresca?
Obviamente que não. veja que o receituário dos Guias para banho por exemplo. eles receitam um banho ou dois com ervas frescas, quando receitado com ervas secas, o mesmo banho para a mesma magia-terapêutica passa a ser de 7 banhos ou mais. 

Nota:
Também é bom observar que, a quantidade de banhos irá variar para que e por que. 

Como funciona o efeito mágico-terapêutico das Ervas em nós? 
Vamos simplificar para caber aqui. O corpo do ser humano é de vasta complexidade, juntando ao “corpo espiritual”, esta complexidade amplifica-se e muito. Mas com a sabedoria de alguns e do intercambio do Divino plano com o nosso plano, fomos entendendo que somos parte integrante da natureza e não donos ou senhor da mesma como alguns vivem e pensam. 


Partindo deste principio, fácil perceber que toda a natureza pode ser manipulada(adequadamente)para o beneficio ou malefício de todo ser vivo, logicamente nós que somos parte disso. Quando nosso corpo físico e/ou o “corpo espiritual” se recente de falta ou excesso de alguma substância no seu equilíbrio de seu complexo sistema, podemos encontrar nas Ervas substâncias que irão recompor este complexo sistema. Como também para diversos outros fins.

Podemos usar ervas todos os dias e por qualquer motivo? 
É de bom alvitre que, todo e qualquer exagero ou déficit de coisas aplicada em nosso sistema físico/espiritual não é prudente nem tampouco eficaz no que concerne a Magia-Terapêutica.

Bom, é sempre receber o receituário de um Guia de Umbanda ou de um Zelador (a) abalizado, ou ainda de uma rezadeira(que nos grandes centros é raríssimo). 

O mesmo é usar Ervas na forma de: “me disseram que é bom”. 

Isso é o mesmo que usar remédio alopata sem receita profissional, como também a Homeopatia, que muitos dizem assim: “ah! É natural, se bem não fizer mal também não faz”. Isso é um erro capital, Homeopatia em erro pode levar ao aumento da enfermidade e até ao óbito.

Qual a finalidade deste texto? 
Não é um receituário, mas é sempre bom o filho de pemba ter subsídios para no futuro atestar se estão sendo beneficiados ou se é mais uma vitima de equívocos...




ERVAS QUE CURAM


TIPOS DE BANHOS.

Basicamente existem dois tipos de banho, de Descarga/Limpeza e de Energização/Fixação.

Banhos de Descarga:

É o mais conhecido, e como o próprio nome diz, o Banho de Descarga (ou descarrego) serve para descarregar e limpar o corpo astral, eliminando a precipitação de fluídos negativos (inveja, ódio, olho grande, irritação, nervosismo, etc). Suprime os males físicos externamente, adquiridos de outrem ou de locais onde estiverem os médiuns. Este banho pode ser utilizado por qualquer pessoa, desde que seguindo as recomendações das Entidades/Guias Espirituais ou do seu Pai ou Mãe de Santo.

Estes banhos servem para livrar o indivíduo de cargas energéticas negativas. Conforme vivemos, vamos passando por vários ambientes, trocamos impressões com todo o tipo de indivíduo e como estamos num planeta atrasado em evolução espiritual, a predominância do mal e de energias negativas são abundantes. Todos estes pensamentos, ações, vão criando larvas astrais, miasmas e etc., que vão se aderindo à aura das pessoas. Por mais que nos vigiemos, ora ou outra caímos com o nosso nível vibratório e imediatamente estamos entrando nesta faixa vibratória.


Banho de Descarga com Ervas:

Quando feito com ervas, as mesmas devem ser colhidas por pessoas capacitadas para tal, em horas e condições exigidas, entretanto, podem ser usadas também as adquiridas no comércio (frescas), desde que quem vá usá-las, as conheça.

Banhos com essências também devem ser utilizados com cuidado, pois contêm muita vibração, somente administrados por pessoas capacitadas.

O banho de descarga mais usado é feito com ervas positivas, variando de acordo com os fluídos negativos acumulados que uma pessoa está carregando, e de acordo com os orixás que a pessoa traz em sua cabeça. O banho de descarga com ervas deve ser tomado após o banho rotineiro, de preferência com sabão da costa, sabão neutro ou sabão de coco.

Um banho de descarga não deve ser jogado brutalmente pelo corpo e sim suavemente, com o pensamento voltado para as falanges que vibram naquelas ervas ali contidas. Ao tomarmos o banho de descarrego podemos também entoar um ponto cantado, chamando os guias que vibram com aquelas ervas ali maceradas.

Ao terminarmos o banho de descarga, devemos recolher as ervas e "despachá-las" em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num Rio (rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em água corrente.


Banho de Sal Grosso:

Este é o banho mais comumente utilizado, devido à sua simplicidade e eficiência. O sal grosso é excelente condutor elétrico e “absorve” muito bem os átomos eletricamente carregados de carga negativa, que chamamos de íons. Como, em tudo há a sua contraparte etérica, a função do sal é também tirar energias negativas aderidas na aura de uma pessoa. Então este banho é eficiente neste aspecto, já que a água em união como o sal, “lava” toda a aura.

O preparo deste banho é bem simples, basta, após um banho normal, banhar-se de uma mistura de um punhado de sal grosso, em água morna ou fria. Este banho é feito do pescoço para baixo, não lavando os dois chacras superiores (coronário e frontal).

Após o banho, manter-se molhado por alguns minutos (uns 3 minutos) e enxugar-se sem esfregar a toalha sobre o corpo, apenas secando o excesso de umidade. O melhor é não se enxugar, mas vai de cada um.

Algumas pessoas, neste banho, pisam sobre carvão vegetal ou mineral, já que eles absorverão a carga negativa.

Este banho é apenas o banho introdutório para outros banhos ritualísticos, isto é, depois do banho de descarrego, faz-se necessário tomar um banho de energização, já que além das energias negativas, também descarregaram-se as energias positivas, ficando a pessoa desenergizada.
Este banho, não deve ser realizado de maneira intensiva (todos os dias ou uma vez por semana, por exemplo), pois ele realmente tira a energia da aura, deixando-o muito vulnerável.

Existem pessoas que usam a água do mar, no lugar da água e sal grosso.


Banhos de Energização:

São recomendados para ativar e afinizar as forças dos Orixás, Protetores de Cabeça e do Anjo da Guarda.

Seus principais efeitos são ativar e revitalizar as funções psíquicas, para uma melhor incorporação; melhorar a sintonia com as entidades.

Este banho reativa os centros energéticos e refaz o teor positivo da aura. É um banho que devemos usar quando vamos trabalhar normalmente nas sessões. 

Outros banhos:

Além destes banhos preparados, podemos contar com outros tipos de banhos, que podem ter algum efeito, dependendo da maneira que os encaremos:


Banhos Naturais:

Não são apenas os banhos preparados que são usados para descarga/energização, os banhos naturais são excelentes. Por exemplo: os banhos de cachoeira, de mar, de água de Mina, de chuva (axé de Nanã), de rio, etc.

São banhos que realizamos em locais de vibração da natureza, onde as energias são abundantes. Neste caso, não precisamos nos preocupar em não molhar os chacras superiores (coronal e frontal). Claro que devemos para isto buscar locais livres da poluição.

Dentre eles podemos destacar:

Banhos de Chuva:

O banho de chuva é uma lavagem do corpo associada à Nanã; uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande orixá.

Banhos de Mar:

Ótimos para descarrego e para energização, principalmente sob a vibração de Iemanjá.

Podemos ir molhando os chacras à medida que vamos adentrando no mar, pedindo licença para o povo do mar e para Mamãe Iemanjá. No final, podemos dar um bom mergulho de cabeça, imaginando que estamos deixando todas as impurezas espirituais e recarregando os corpos de sutis energias. Ideal se realizado em mar com ondas e sob o sol.

Banhos de Cachoeira:

Com a mesma função do banho de mar, só que executado em águas doces. A queda d’água provoca um excelente “choque” em nosso corpo, restituindo as energias, ao mesmo tempo que limpamos toda a nossa alma. Saudemos, pois Mamãe Oxum e todo povo d’água. Ideal se tomado em cachoeiras localizadas próximas de matas e sob o sol.


Cuidados.

Nenhum banho deve ser jogado sobre a cabeça, exceto os de ervas ou essências de Oxalá ou dos Orixás que compõe a Tríade da Coroa do médium. Os demais banhos devem ser tomados sempre do pescoço até os pés (Exceto sob determinação específica de um guia, e mesmo neste caso devemos confirmar se entendemos corretamente o solicitado).

Há banhos para todos os Orixás e Entidades e sempre que tiver dúvida consulte-os ou consulte um dos dirigentes da casa sobre o banho a ser tomado.

Muitos banhos têm dia e hora para tomar, portanto, consulte um dos dirigentes da casa se tiver dúvidas.


Saravá a todos. 



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